Como bem sabemos, o período de festas é praticamente impossível fazer algo fora do previamente definido, sempre em correria, entrando rápido, saindo aos trancos; e foi assim que encontrei algo interessante em uma livraria, mas não podia verificar com mais calma.
Janeiro, ao contrário, é o mês da tranquilidade.
Tive a felicidade de começar 2010 com a aquisição de um livro que encontrei em prateleira no Natal do ano passado: trata-se do Photo Journalism Editado pela Könemann com imagens da Getty Images.
O livro nos leva ao longo de 160 anos de história da fotografia – por que não dizer, da história da humanidade – através de cenas cotidianas ou grandes eventos como espetáculos musicais, guerras, manifestações, além de apresentar portraits de grandes indivíduos que nos moldaram e colocaram seus nomes em nossa caminhada como Darwin, Monet, Rodin, ou mesmo, a belíssima, Mata Hari. As sessões são divididas em duas partes escolhidas por:
Nick Yapp de 1850 a 1918 – a vida das ruas, Indústria, casa e transporte, Artes, pessoas, aviação, Ciência, Revolução Russa, conflitos, Primeira, Guerra, entres outros;
Amanda Hopkinson de 1918 ao presente – o nascimento do Fascismo, Nazismo, Segunda Guerra, Pós Segunda Guerra, Guerra Fria, Cinema, espaço, esporte, anos 1980, a saúde do planeta, 9/11, entre outros.
As imagens são seguidas de descrições dos acontecimentos em três idiomas, o inglês, francês e alemão, o que o transforma, o livro, em objeto de pesquisa de vida.
São mais de 800 páginas que, absolutamente, nos transportam para outro Universo, aquele em nos perdemos como seres iguais, de uma raça inventora de uma máquina que capta luz.
Conhecer a nossa história, através dessas imagens, em última análise, desses relatos, não só nos torna melhores como seres humanos, mas, alimenta nossas mentes para processos criativos futuros, em busca constante das melhores representações de nossas realidades através de nossa arte, nossa voz: a fotografia.
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